Devo começar por dizer que eu já cometi estes erros todos.
Alguns erros tiveram consequências ligeiras, outros desastrosas.
Por isso estou unicamente qualificado para o alertar para estes problemas encarados pelos investidores mais sofisticados e experientes.
Para que você esteja alerta para estes erros e, possivelmente, os possa evitar.
Pronto para os 7 ERROS que levam os investidores mais SOFISTICADOS à falência?
Aqui vão…
1º erro: gosto por aprender estratégias novas
A questão é que todas as estratégias de investimento em ativos financeiros têm altos e baixos…
Se sempre que estiver a sofrer uma fase descendente abandonar essa estratégia e procurar outra que “esteja a dar”, o mais provável é andar a saltitar de estratégia em estratégia, perdendo as fases positivas de cada uma.
2º erro: conhecer demasiado bem uma ação
Alguns investidores, especialmente os mais cultos, estudiosos e trabalhadores, leem praticamente toda a informação disponível sobre uma determinada empresa…
Leem os relatórios e contas (que por vezes têm mais de 300 páginas), todos os comunicados de imprensa, análises, etc.
Devido a este super conhecimento sobre a ação em causa ficam demasiado confiantes e vão reforçando nessa ação que conhecem tão bem.
O problema é que, por mais que se leia a informação e por melhor que se conheça uma empresa, o futuro é imprevisível e o risco existe sempre.
E logo por azar essa empresa que os investidores dedicaram meses e por vezes anos a estudar e a investir… corre mal.
3º erro: produtos financeiros complexos
A certa altura os investidores mais inteligentes ficam aborrecidos com a simplicidade dos produtos financeiros mais tradicionais, as ações e as obrigações.
Toda a gente compreende as ações e as obrigações e por tal, qual é o gozo?
O que interessa é ser diferente, especial… saber como funcionam e transacionar futuros, opções, CFDs, cripto-moedas, etc.
Ter só as ações? Nada disso, com covered calls vou recebendo também o prémio, disse-me um investidor que quer saber – e sabe – mais do que os outros.
O problema é que estes produtos financeiros complexos têm uma série de riscos, sendo o principal a possibilidade de alavancagem, que invariavelmente leva à falência os investidores… e quanto mais sofisticados, inteligentes e confiantes forem… mais depressa vão.
4º erro: sistemas de trading automáticos
O sonho de qualquer investidor – neste caso será mais um trader – é delegar o trading num robot e ir para a praia beber Mai Tais… de vez em quando olha para o telemóvel e vê as transações que o algoritmo vai executando, sem emoções, de forma flawless… umas vezes ganha, noutras perde, mas pouco, porque o algo está desenhado de forma a cortar rapidamente as perdas.
No sonho o património do trader baseado em algoritmos automáticos vai aumentando com o passar do tempo…
Mas isso é no sonho, na realidade o algoritmo, que tinha os parâmetros ajustados ao passado – por isso é que era tão bom – no passado – começa a falhar por todos os lados, a entregar comissões aos brokers e slippage aos market makers.
Depois o trader procura melhorar o algoritmo, ou troca-o por outro… e o sonho e a realidade continuam imutáveis.
5º erro: são visionários
Este é o erro que, modéstia à parte, cometo mais vezes.
Vejo o futuro a 5 anos, a 10 anos e fico tão maravilhado e atraído por esse futuro que me esqueço de pensar no… entretanto.
Entretanto a empresa pode precisar de capital. Entretanto, pode dar prejuízos. Entretanto, os múltiplos de valorização podem comprimir-se muito.
E nada me garante que aquela visão maravilhosa do futuro se vai concretizar MESMO. Pode ter sido apenas uma visão… uma miragem, que desaparece com o tempo.
6º erro: procurar explicar as oscilações de curto prazo
Os investidores mais sofisticados pensam muito, analisam demais e querem explicar tudo!
Porque é que desceu? Porque é que subiu?
Tudo tem de ter uma explicação economicamente racional.
Mas a questão é que muitas vezes não tem.
O mercado depende da procura e da oferta num determinado momento e essas forças podem ser influenciadas por fatores que são tudo menos racionais.
Um gestor de fundos pode estar a vender uma ação para cobrir levantamentos provocados por perdas noutras ações. Um administrador pode estar a vender as suas ações porque a mulher insiste que quer comprar uma casa com vista para o mar. Um investidor pode estar a comprar uma ação – não porque quer – mas porque estava short e está prestes a receber uma margin call. Etc, etc, etc…
As oscilações de curto prazo são erráticas e raramente são explicáveis por motivos racionais… boas notícias podem levar a descidas da cotação. Más notícias a subidas. It doesn’t matter…
7º erro: trading de curto prazo
Um investidor inteligente e sofisticado tem muita dificuldade em simplesmente estar quieto com as suas ações.
Como estuda e pensa muito, recebe indicações e tem ideias contraditórias e procura andar sempre na crista da onda, vendendo ações para comprar mais abaixo, ou saltando de umas para as outras, de forma a aumentar o retorno.
Mas o mercado de ações é injusto e raramente compensa o esforço… o “preguiçoso” que simplesmente comprou ações fundamentalmente atrativas e depois deixou-se dormir, sem sequer ver que determinada ação subiu 20% numa sessão, é o que se aguenta melhor para os grandes movimentos… e o dinheiro, o dinheiro a sério, está nesses grandes movimentos, nos bags!
É por tudo isto que no Borja on Stocks procuramos investir com uma mentalidade de longo prazo em ações com potencial para serem multibaggers ao longo de vários anos.
Os movimentos inferiores a 50% (ou seja, meio bag) são ignorados.
Muita gente me pergunta porque é que analiso centenas de ações, da Europa e dos Estados Unidos?
É porque estou à procura das melhores… daquelas que, depois de comprar, me deixam dormir relativamente descansado, mas ao mesmo tempo entusiasmado com o futuro.
No Borja on Stocks publico duas análises a ações por dia e faço a gestão de TOPs de ações selecionadas, com justificações completas de entrada e saída de cada ação do TOP.
Cada investidor pode seguir na sua carteira pessoal as minhas análises que justificam as entradas e saídas das ações dos TOPs.
O objetivo é bater largamente os índices de mercado e nos últimos 7 anos estou a bater o PSI20 – esse coitado está a levar uma abada monumental – o IBEX35 de Espanha, o AEX25 dos Países Baixos (excelente mercado) e o Russell 2000, que é o índice de small caps norte-americanas, onde também temos tido um bom retorno.
Nas ações francesas é que estou a falhar… aí o erro foi ter investido em França, onde não tenho qualquer vantagem competitiva, mas estou a tratar de o corrigir.
Se estiver interessado em seguir o trabalho de um investidor/analista com 26 anos de experiência – e que já cometeu os 7 erros acima mais vezes do que gostaria – convido-o a juntar-se à mailing list do Borja on Stocks.